Zagueiro Dedé admite frustração por não jogar no Athletico: “Estava no meu melhor momento”
O zagueiro Dedé, que deixou o Athletico no início de agosto, falou pela primeira vez sobre a saída do clube. O jogador de 34 anos, anunciado com contrato de produtividade em março, atuou por apenas 45 minutos com a camisa rubro-negra ainda em maio, na goleada sobre o Tocantinópolis, na Arena da Baixada, pela Copa do Brasil.
De acordo com o defensor, a falta de oportunidades lhe chateou. O estopim foi não participar da partida contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte, quando o time reserva do Furacão venceu de virada por 3 a 2.
"Estava no meu melhor momento, e o jogo contra o Galo no Mineirão seria muito marcante por tudo que vivi no Cruzeiro. Aquilo me deixou chateado, mas entendo a parte da diretoria, do Felipão, de não ficarem satisfeitos, até porque o time ganhou. Nunca desrespeitei o posicionamento de ninguém, mas não deixo de me impor. Não teve nenhum atrito, briga", disse Dedé ao ge.globo.
Depois do jogo, ainda de acordo com o zagueiro, Felipão lhe viu cabisbaixo no vestiário e pediu para o diretor Alexandre Mattos rescindir seu contrato. Ao todo, o experiente zagueiro permaneceu no banco de reservas em 23 jogos do Athletico na temporada.
"Não tenho mágoa de ninguém, sou um cara bem tranquilo. São coisas do futebol. Única coisa que me chateou mesmo foi não ter oportunidade. Já estava naquele ambiente, parecia que estava há muito tempo lá, torcedor cobrava, perguntava. O presidente [Mario Celso Petraglia] até brincou uma vez sobre quando me veria jogando. Torcida ficava ali bem próxima no jogo. Aquilo ia mexendo comigo", complementou o ex-jogador de Cruzeiro e Vasco, que não acertou com nenhum clube após a saída do Furacão.