Derrotado pelo Vasco nos pênaltis, na noite da última quarta-feira, na Ligga Arena, o Athletico amargou a eliminação da Copa do Brasil. Uma das principais reclamações da torcida rubro-negra foi a falta de contratações para uma das temporadas mais importantes da história do clube, que completou 100 anos em 2024.
Ao comparar os investimentos em reforços na atual temporada, o Vasco investiu quase o dobro do que o Furacão neste ano. Somente na primeira janela de transferências, o clube carioca supera o que o Athletico gastou em todo 2024.
Quando ainda era comandado pela 777 Partners, o Gigante da Colina investiu cerca de R$ 120 milhões. Já o Furacão desembolsou cerca de R$ 80 milhões no total – vale ressaltar que na última, o clube trouxe dois reforços por empréstimo.
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No total, o Vasco gastou cerca de R$ 140 milhões somadas as duas janelas. O reforço mais conhecido, Philippe Coutinho, chegou por empréstimo e sem custos ao clube. Já a contratação mais cara foi o zagueiro João Victor, que custou R$ 32 milhões.
Athletico investiu em jogadores que não agradaram dentro de campo
Na atual temporada, o Athletico fez investimentos em jogadores do futebol sul-americano, que acabaram não agradando dentro de campo. Foram cerca de R$ 80 milhões desembolsados. O reforço mais caro, o lateral-direito Léo Godoy (R$ 19 milhões), não tem sido utilizado pelo técnico Martín Varini.
O zagueiro Mateo Gamarra, que custou cerca de R$ 17 milhões aos cofres do Furacão, também tem ficado mais no banco de reservas.
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Outras contratações de peso foram os atacantes Romeo Benítez (14 milhões) e Di Yorio (R$ 12 milhões). O primeiro disputou apenas sete partidas pelo Athletico e acabou sendo emprestado ao Tigre, da Argentina. O segundo é o reserva imediato de Mastriani, que custou R$ 10 milhões, e tem sido a única contratação que deu certo, de fato, no Furacão.
Eliminado da Copa do Brasil e 12º colocado no Brasileirão, o Athletico aposta na disputa da Sul-Americana. O Furacão encara o Racing na disputa das quartas de final da competição internacional.