A torcida do Athletico chegou cedo para fazer a festa na Arena da Baixada. Rostos pintados, bandeiras, adereços, tudo em vermelho e preto.
Nem mesmo a chuva forte que caiu em Curitiba, desde a abertura dos portões, desanimou quem vinha para o estádio. A confiança era grande por ao menos 1 a 0 diante do Flamengo – era o palpite da maioria.
Ainda fora do estádio, um trio elétrico agitava os que ainda se arriscavam na chuva.
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Dentro do estádio movimentação grande em lanchonetes e banheiros. Os mais de 50 mil atleticanos foram divididos nas arquibancadas e boa parte no campo, fazendo um mar rubro-negro. A cada aparição de jogadores do Athletico no telão, aplausos e incentivos. Da forma contrária, muitas vaias para os atletas do Flamengo.
A expectativa era alta e torcida não parou de cantar até a expulsão de Pedro Henrique. A confiança deu lugar a apreensão. E não demorou muito para a Arena da Baixada silenciar depois que Gabigol abriu o placar. A confiança virou frustração.
Em alguns setores do estádio, pequenas confusões se formaram, mas logo foram controlados. Os nervos estavam à flor da pele.
Em campo, o Furacão lutou durante o segundo tempo. Felipão colocou o time para frente. E a torcida do Furacão acreditou até o fim, até porque os jogos dos mata-matas foram definidos nos últimos minutos, mas não foi suficiente para evitar a derrota.
O Athletico ficou com o vice-campeonato mais uma vez.
Nas arquibancadas da Arena da Baixada, após o apito final, o grito de incentivo não deixou de ser cantado e aplausos para o time valorizaram a campanha do Athletico na Libertadores.
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