Libertadores

Grupo de sócios aciona Athletico na Justiça por mudança de lugares na Baixada

Setor para convidados da Conmebol na Arena da Baixada

Um grupo de 47 sócios acionou o Athletico na Justiça, na última terça-feira (18), após terem sido remanejados de lugar na Arena da Baixada no duelo contra o Atlético-MG, pela 2ª rodada da Libertadores 2023.

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Por ter sido protocolado menos de uma hora antes do início da partida, o pedido de liminar acabou negado pela 19ª Vara Cível de Curitiba.

No entanto, a questão será julgada novamente antes da próxima partida do Furacão na competição sul-americana na Baixada, dia 6 de junho, contra o Libertad-PAR.

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Em resposta, o Furacão afirma que se baseia no regulamento da Conmebol para a Libertadores 2023, que prevê que o clube mandante disponibilize mil assentos para convidados da organização em partidas da competição.

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De acordo com o regulamento da entidade, estes lugares devem ficar localizados na “melhor categoria do estádio, em seção única, de forma sequencial, o mais próximos do centro do gramado possível”.

Torcedores remanejados de setor acusam Athletico de mudança de contrato

Os torcedores que acionaram a Justiça são sócios do setor 306 da Arena da Baixada, filiados ao plano Gold, que custa R$ 175 por mês.

Eles alegam terem sido remanejados para o setor 303, de plano inferior e mais barato, sem cadeiras marcadas. “De qualidade inferior e onde não há cadeiras marcadas, pois é um plano Red”, diz trecho da petição.

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Os associados afirmam que foram avisados pelo clube sobre a mudança via email, dias antes do jogo.

Ainda de acordo com a petição, os torcedores alegam que o Athletico teria se amparado no item 7 do regulamento de sócios, que prevê que “o clube poderá substituir a cadeira ou setor do sócio, independentemente do seu consentimento, para hipótese de cumprimento de obrigações relacionadas aos regulamentos das competições que participa”.

No entanto, os associados afirmam na Justiça que a “cláusula citada pelo clube foi incluída no contrato em abril de 2023, ‘às escuras’, sem qualquer comunicação aos sócios, que já haviam assinado contratos anteriores sem consentir com tal arbitrariedade”.

Advogada: sócios não buscam indenização do Athletico

Uma das sócias afetadas pela mudança e que faz parte da petição, a adovgada Camila Martins de Almeida afirma que a demanda não busca indenizações por parte do Athletico, nem devolução das mensalidades.

“Apenas queremos o respeito aos nossos contratos de associação com a garantia das nossas cadeiras marcadas”, explica Camila.

“Se este não for o entendimento da Justiça, que possamos escolher novas cadeiras em Setor Gold. Em última hipótese, caso sejamos forçados a ficar no Setor 303, aí sim pediremos desconto nas mensalidades, apenas”, completa.

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