Por brigas fora da Arena, Athletico pode ter dois jogos com portões fechados
A Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) pediu que a decisão de conversão de pena para público restrito no duelo entre Athletico e PSTC, no sábado (3), pela sexta rodada do Paranaense 2024, seja suspensa.
O órgão quer portões fechados na partida depois que brigas entre torcedores homens aconteceram no entorno da Ligga Arena durante o jogo contra o Galo Maringá, no último sábado (27) - dentro do estádio apenas mulheres, crianças e pessoas com deficiência estavam liberadas. Vídeos dos confrontos circularam nas redes sociais.
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A liminar será julgada em sessão na próxima quinta-feira (1º) de fevereiro, a partir de 18h. O procurador Pedro Val Feitosa também pede que o Athletico tenha que cumprir mais uma partida sem público, já que entende que a pena não valeu diante do Galo Maringá.
Desta forma, o Furacão pode ficar sem torcida diante do PSTC e também diante Cascavel, na quarta-feira (7), às 20h30, pela sétima rodada. O documento também solicita aplicação de multa ao clube não inferior a R$ 100 mil.
Veja as denúncias da Procuradoria:
a) a concessão de limiar “inaudita altera parte, para o fim de suspender a conversão da pena
concedida, ante os fatos lamentáveis aqui narrados e a seu claro descumprindo, para que a próxima partida a ser realizada em que o Clube Atlhetico [sic] Paranaense seja com portões fechados”;
b) que, “ante o descumprimento das cláusulas do acórdão que converteu a pena”, notadamente pelos trágicos fatos que narra em sua petição, seja “aplicada multa em desfavor da EPD Clube Atlhetico [sic] Paranaense” em valor não “inferior a R$100.000,00 (cem mil reais)”; e,
c) que em face dos acontecimentos na partida realizada no último dia 27 de janeiro a
mesma não seja computada para fins da conversão de pena, aplicando-se a punição de
portões fechados a ser cumprida em nova partida.