Petraglia tem conversa com Nikão sobre futuro e tenta proximidade com o Coritiba
Um dos principais nomes do atual Athletico, o meia-atacante Nikão tem seu futuro indefinido. Com contrato somente até o fim da temporada, o jogador deu uma entrevista com tom de despedida após a vitória por 2 a 0 sobre o Peñarol, pela Sul-Americana. Sensação que foi quase confirmada pelo presidente Mário Celso Petraglia.
O dirigente do Furacão revelou que o camisa 11 esteve em sua casa na última sexta-feira (1) e um dos assuntos foi a permanência ou a saída dele do clube. Apesar de afirmar que deseja continuar com o atleta, Petraglia sabe que é difícil mantê-lo para 2022.
"O Nikão e a esposa dele vieram me visitar, ele é agradecido por eu ter acreditado nele e eu disse a ele que o meu maior sonho é que ele continue conosco, mas para nós a fila anda e para ele é a vida dele, a família dele. Se ele tem propostas melhores, quer ir jogar no exterior, ele terá o meu apoio", disse o presidente, em entrevista ao programa Esporte em Debate, da rádio Bandeirantes.
Petraglia conversa com presidente do Coritiba e projeta fortalecer futebol paranaense
Pensando no futuro, Petraglia destacou que na sexta também conversou com o presidente do Coritiba, Juarez Moraes e Silva. Com o rival próximo de voltar à primeira divisão, o presidente do Athletico quer uma proximidade maior com o Coxa.
"Conversei com o presidente do Coritiba, me coloquei à disposição. Felizmente eles estão em ótimas condições de voltar à elite para nós trabalharmos juntos, brigarmos juntos contra aquilo que entendemos que precisa ser mudado no Brasil", revelou.
Apesar da rivalidade, Petraglia destacou que a discrepância entre Rubro-Negro, Alviverde e Paraná não é bom para o futebol do estado e espera que essa proximidade possa fortalecer os clubes.
"O Coritiba sempre foi o maior e o melhor time do estado, então sempre foi nosso grande adversário. Depois surgiu o Paraná, que tem uma grande torcida. Sempre respeitamos o Coritiba e em todas as gestões nós nos aproximamos, querendo que o time crescesse também. O Paraná precisa de dois clubes de elite, mas não vejo mercado para mais que isso. Não gosto que o Athletico seja a ilha isolada no Paraná", disse o mandatário atleticano, que não acredita em um Tricolor voltando a ser potência.
"O Paraná Clube não vejo com condições de ser de primeira grandeza. Não cabe, pelos valores, pela inflação do futebol mundial que importamos", completou.