Os atacantes Pablo e Mastriani brigam gol a gol pela artilharia do Athletico. Cada um já balançou as redes dez vezes em 2024. Na derrota para o Danubio por 2 a 1, pela Sul-Americana, os dois começaram juntos como titulares pela primeira vez sob o comando do técnico Cuca.
Foram quase 70 minutos da dupla junta em campo. No entanto, a formação deu pouco resultado. Mastriani teve uma chance defendida pelo goleiro Goicoechea logo no começo, enquanto Pablo mandou para fora em outro arremate de perigo. O treinador admitiu que a escolha por dois centroavantes foi um teste e que não é seu “modelo um”.
“Para mim, foi um jogo em que deu para a gente tirar algumas conclusões. Desde o começo, vocês têm falado ‘por que não jogam juntos Pablo e Mastriani?’. Hoje [quarta] era um jogo para tentar. Depois que estávamos perdendo, não adiantava tirar”, explicou
“Os dois podem jogar juntos, mas é uma questão de ter mais treinamentos para isso, saber qual adversário vai enfrentar. Também entender que, com dois centroavantes, você vai perder um homem no meio campo. São muitas coisas que se tem que levar em consideração. Não é o meu modelo número um, mas, sempre que possível, eu vou usar. Não é porque jogaram os dois juntos hoje, que nós perdemos”, acrescentou Cuca.
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Pablo e Mastriani opinam sobre atuarem juntos no Athletico
Pablo e Mastriani comentaram sobre a atuação da equipe e sobre a nova formação com ambos jogando juntos.
“Vai ter que vai falar que deu certo, e gente que vai falar que não deu. Se o Mastriani faz aquele gol no começo ou eu faço o gol que também perdi, todo mundo ia falar que deu certo. São dois jogadores que têm qualidade e tenho certeza que podemos jogar juntos. O jogo não foi como a gente queria”, disse o camisa 92.
“Foi difícil. Não foi a melhor partida de ambos. Nós não achamos muitos espaços. O Danubio veio muito fechado e ficaram poucos espaços para a conexão. Tivemos uma chance cada um, mas não conseguimos fazer o gol. Faz parte também, nem sempre vamos fazer o gol”, explicou Mastriani.
Carneiro & Mafuz #29
