Em pouco mais de uma hora de entrevista coletiva, o presidente do Conselho Administrativo do Athletico, Mario Celso Petraglia, se pronunciou e respondeu perguntas sobre diversos assuntos.
Candidato à reeleição no dia 8 de dezembro, o comandante ainda não definiu 100% de seu conselho, mas citou alguns nomes conhecidos da torcida do Furacão, como Enio Fornea Junior e Ademir Guimarães Adur.
Além disso, o histórico cartola rubro-negro informou que convidou dois novos nomes para a mesa: Luiz Alberto Küster, que foi diretor presidente da Aeroportos Brasil Viracopos, e José Lúcio Glomb, ex-presidente da OAB.
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Petraglia também projetou alguns objetivos para a temporada 2024 do Athletico: um novo treinador, um diretor de futebol, maior investimento e, por fim, a busca pelo tricampeonato da Sul-Americana. Veja os principais trechos:
Novo treinador
“Quanto ao treinador, nós estamos estudando e vamos trazer um treinador à altura do que pretendemos e vamos projetar para 2024. Estamos abertos a sugestões. Procure no mercado e veja quem tem disponibilidade para gente contratar. É uma questão muito difícil, treinador. Aqueles medalhões querem ganhar R$ 1 milhão por mês. É muito difícil.”
“Se você aposta, às vezes a torcida fica numa pressão. Eu ouvi por anos anos e anos o canto da torcida ‘hey, Petraglia, i love you‘, o estádio inteiro. Nem por isso eu fui embora. Claro que precisamos escolher. Não continuaremos com o mesmo treinador, que nos ajudou nesse mandato tampão. Não foi 100% como queríamos, mas nos deixou em 7º, 8º, ainda faltando três rodadas.”
Investimento para “time competitivo”
“2024 será melhor que 2023. Infelizmente não vamos competir a Libertadores, esse ano ficaremos fora, mas quem sabe ganhemos o tricampeonato da Sula. Vamos fazer um time competitivo para concorrer com esses gigantes que faturam mais de R$ 1 bilhão, como o Flamengo deve faturar”.
“O Alexandre Mattos que tem essa responsabilidade de trazer jogadores para formar o nosso time num preço mais barato possível. Que tenha condições de um Vitor Roque, que a gente compre por 4 milhões de euros e venda por 61 milhões. Ele (Alexandre Mattos) conhece o mercado inteiro, tem uma experiência muito grande. A gente entra na hora da negociação financeira. A avaliação se deve ser esse ou aquele, eu não me sinto em condições de dar palpite. Depois, quando eu vejo jogar, aí eu xingo e sou torcedor”.
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Novos membros para futebol e diretoria
“O Alexandre [Mattos] é responsável por toda a parte de mercado, conhece todos os dirigentes do futebol. É uma parte independente dentro do nosso organograma. Eu estava até hoje como CEO do clube. E estamos buscando um CEO para ser responsável por todas as áreas administrativas. Para o futebol, traremos um diretor técnico profissional, para fazer o que o Paulo Autuori desenvolveu por um período, depois o Felipão”.
“Dentro da estrutura do organograma, vai constar esse diretor técnico. Estamos fortalecendo e oxigenando o clube. Para ser nosso vice-presidente, nós convidamos o Luiz Alberto Küster, que foi presidente do Aeroporto de Viracopos, tem uma longa experiência empresarial. E outro que convidamos e ele já aceitou é o José Lúcio Glomb, que dispensa apresentação. Foi presente da OAB. Uma pessoa que tem tempo para se dedicar e vem nos ajudar para como vice-presidente”.
“Estamos ainda formando a nossa chapa. Porque teve uma conversa com a chapa adversária, a possibilidade de uma composição, que lamentavelmente não foi possível, pelo número de conselheiros que exigiram… Inicialmente, mandaram uma lista para que escolhêssemos dez nomes. Muitos que estavam na lista deles, estavam na nossa também. Muito facilmente escolhemos. Daí houve um racha no grupo deles e estamos negociando com algumas pessoas. Casos do Ademir Adur e Ênio Fornea, que são atleticanos de raiz que nos ajudaram lá atrás, nos anos 90, e depois houve uma separação”.
Alexandre Mattos fica?
“A não ser que ele não queira ficar. Tem muitas ofertas, mas ele disse que quer ficar com a gente”.
Sucessão no cargo: “Procurei, mas não encontrei”
“Sem falsa modéstia. Quem vai encontrar um profissional com a minha experiência, com a minha disposição de tempo, que tenha vida a economicamente resolvida, com condições de se dedicar, 12, 15 horas por dia pelo Athletico. Realmente procurei, mas não encontrei”