Por que o Athletico demorou tanto para fechar o segundo naming rights da Arena?
O anúncio da Ligga Arena, novo nome do estádio do Athletico em contrato de naming rights com a empresa Ligga Telecom, quebrou um hiato de quase duas décadas sem que essa propriedade fosse negociada pelo clube.
Em 2005, o Furacão acertou um pioneiro acordo para clubes de futebol brasileiros com a japonesa Kyocera. O nome da empresa batizou a Arena da Baixada, em um vínculo que durou até 2008, quando a casa rubro-negra voltou a ser chamada por seu nome original, Estádio Joaquim Américo Guimarães.
Só agora, 15 anos depois, após diversas transformações no estádio e no próprio clube, a segunda venda dos direitos de nomenclatura marca uma nova fase.
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Conforme revelado pelo UmDois Esportes, o Athletico tem o terceiro contrato mais valioso do país, atrás de Corinthians e Palmeiras. São R$ 200 milhões por 15 anos, o que representa R$ 13,3 milhões por temporada.
"Valeu a pena ter esperado", garante o presidente em exercício, Aguinaldo Coelho de Farias, que preferiu não entrar em detalhes sobre os valores. Para o dirigente, o clube não teve como negociar a propriedade antes por causa de vários fatores, um deles a reforma para a Copa do Mundo, que deixou o local parado entre o fim de 2011 e maio de 2014.
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"Então, não tinha como negociar os naming rights a partir de um modelo de Copa que só viria em 2014. Colocamos a Arena antiga no chão e trouxemos à tona uma nova arena, nova perspectiva, novo modelo negócio", argumenta.
Aguinaldo também cita a situação econômica do país como um dificultador, com menos investimento na área do esporte, e ainda a mudança de entendimento da grande mídia sobre os naming rights, que anteriormente muitas vezes eram ignorados.
"Sinceramente, olhando pra frente, acho que valeu a pena. Não por que estamos aqui com os diretores da Ligga, mas porque realmente encontramos uma empresa genuinamente paranaense e que tem os mesmos ideais do Athletico", concluiu.