Athletico

Jogadores comentam efeitos da altitude após derrota em La Paz

Arturo Vidal, do Athletico

Os jogadores do Athletico comentaram os efeitos sentidos no corpo após o duelo contra o Bolívar. A partida na altitude dos mais de 3.600 metros de La Paz terminou 3 a 1 para os mandantes, nesta terça-feira (1º), no Estádio Hernando Siles, pela ida das oitavas de final da Libertadores.

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O volante Hugo Moura, que entrou no segundo tempo na vaga de Fernandinho, disse que sentiu muita tontura e pressão na cabeça. O jogador afirmou que, apesar do cansaço de todo mundo, ninguém precisou de oxigênio. Cilindros foram disponibilizados para os atletas.

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“Muito difícil. Dá tontura, pressão na cabeça. Na correria do jogo, você acaba puxando o ar e ele não vem. Não precisou de oxigênio, mas ficou todo mundo sem ar, puxando mais o ar”, afirmou o camisa 17.

Vitor Bueno acredita ser injusto e que traz, sim, vantagem aos bolivianos. “É difícil, alguns sentem mais outro menos. Um pique a mais que você dá, o ar não vem. É relativo, mas é uma sensação ruim. Mas quem treina aqui o ano inteiro e a gente que vem uma vez, tem vantagem. Eles estão acostumados com a velocidade da bola, com a respiração, é diferente. Mas, do mesmo jeito que aqui foi difícil para nós, lá vai ser difícil para eles”, declarou o meia.

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O volante Arturo Vidal, por outro lado, disse que foi bem difícil a altitude, mas que é um fator natural. “Aqui veio Argentina com Messi, Brasil, outros clubes e perderam. Ainda mais com uma boa equipe como o Bolívar. Me senti bem, mas é difícil a altura. É mais difícil de marcar, pressionar.

O atacante Pablo, que entrou na etapa final no lugar de Vitor Roque, falou, além dos efeitos no organismo, sobre as adversidades que o ar rarefeito provaram na velocidade da bola e direção da bola.

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“Já joguei muitas vezes, não é fácil. Só que vem aqui sabe, só de caminhar, subir escada, sofre. São muitas adversidades, é a bola, é o ar. Você faz duas acelerações, duas mudanças de direção e você já sente a dificuldade de respirar. A bola fica mais rápida, mudança de direção, tem muitas adversidades. Infelizmente, tomamos os gols”, explicou.

Com o resultado na Bolívia, o Furacão terá que vencer por três ou mais gols de diferença se quiser ficar com a vaga nas quartas de final. Se vencer por dois gols, leva a decisão para os pênaltis. O jogo da volta será na próxima terça-feira (8), no mesmo horário, na Ligga Arena.

Antes, a equipe de Wesley Carvalho volta a campo contra o Santos, no próximo sábado (5), na Vila Belmiro, pela 18ª rodada do Brasileirão.

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