Libertadores

Inquieto e tietado: na estreia da Libertadores, Felipão volta a ficar no banco

O ex-técnico Felipão voltou às origens nesta terça-feira (4), na estreia do Athletico na Libertadores.

continua após a publicidade

Agora diretor do clube, ele ficou no banco de reservas na primeira partida do Furacão na fase de grupos, diante do Alianza Lima, no Estádio Alejandro Villanueva, na capital peruana. Com um a menos – Thiago Heleno foi expulso no segundo tempo –, as equipes empataram em 0 a 0 em Lima.

Aos 74 anos, o bicampeão da Libertadores com Grêmio e Palmeiras fez valer a figura de liderança, experiência e, principalmente, representatividade. Atendendo a um pedido do presidente Mario Celso Petraglia, Felipão sentou na primeira cadeira e se juntou ao auxiliar Carlos Pracidelli.

“Me sinto muito honrado de poder ter o professor do lado. O professor Luiz Felipe é um dos melhores treinadores do mundo, de todos os tempos. E tenho certeza que o Athletico também se sente honrado de tê-lo dentro do contexto do futebol atleticano”, disse Paulo Turra em entrevista coletiva após o jogo.

continua após a publicidade

+ Confira a tabela completa da Libertadores

Antes de o jogo começar, Felipão entrou no gramado abraçado com Hernán Barcos. Juntos, eles foram campeões da Copa do Brasil naquele ano pelo Palmeiras. O argentino também defendeu o Grêmio. E um pouco antes do apito inicial, o técnico campeão mundial foi abraçado pelo quarto árbitro.

Inquieto em alguns momentos e gesticulando, Felipão, no entanto, não chegou a se dirigir para a beira do gramado, deixando toda a responsabilidade com Paulo Turra. No segundo tempo, por exemplo, ficou em pé na maior parte da etapa final e reclamou muito da arbitragem.

continua após a publicidade

Após o sorteio que definiu os adversários do Athletico no Grupo G, Felipão não escondeu que estava com uma certa saudade de ficar no gramado e exercer funções. A última vez que ele ficou no banco de reservas foi contra o Botafogo, no dia 13 de novembro do ano passado, na última rodada do Campeonato Brasileiro.

+ Jogos do Athletico na Libertadores 2023; veja a tabela

“Estou com saudade de xingar aquela turma toda, agora não posso mais xingar. Eu xingo lá de cima de vez em quando, brigo, mas tenho ido aos treinos, assistido, conversado, é uma situação diferente”, disse à RPC em Luque.

O Rubro-Negro foi o seu 18º clube em 40 anos de carreira. Ele também comandou três seleções. Pelo Furacão, foram 46 jogos, com 21 vitórias, 14 empates e 11 derrotas. O time chegou à final da Libertadores – perdendo o título para o Flamengo – e caiu nas quartas de final da Copa do Brasil.

No total, foram 27 títulos conquistados, entre Copa do Mundo, Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil. Foram quase 1700 partidas, com 800 vitórias.

O Athletico volta a campo na Libertadores no dia 18 de abril, uma terça-feira, às 21h, contra o Atlético-MG, na Arena da Baixada, pela segunda rodada do Grupo G.

Exit mobile version