Festa, apoio e empolgação. Torcida não deixa Athletico na mão na Arena
Uma torcida apaixonada e que pouco se importava com o placar elástico conquistado pelo rival no jogo de ida da final da Copa do Brasil. Foi assim que se comportou a maioria dos torcedores do Athletico antes e durante a grande decisão, na noite desta quarta-feira (15), na Arena da Baixada, mesmo com a derrota por 2 a 1.
Antes da bola rolar na estádio, a torcida rubro-negra aguardava ansiosamente pela chegada do elenco na Rua Brasílio Itiberê, que estava completamente lotada para recepcionar o time.
Muitos acreditavam que o Furacão ainda tinha condição de reverter o placar de 4 a 0, conquistado pelo Atlético-MG, no último domingo (12), em Belo Horizonte.
"Vamos fazer história e virar esse resultado", disse a torcedora Sandra Quadros. "A esperança é a última que morre", destacou Guilherme Rodrigues. "Vai ser 4 a 0 e o Athletico ganha nos pênaltis", afirmou Alexandre Chanan.
Quando o ônibus com a equipe rubro-negra chegou próximo ao estádio, foi uma explosão de alegria. Sinalizadores, foguetórios, fumaça vermelha e preta e muito apoio ao time. Foi assim também que foram recebidos o zagueiro Thiago Heleno, desfalque para a grande decisão e que apareceu ao lado de sua família, e o grande ídolo Alex Mineiro, que foi ovacionado pelos torcedores ali presentes.
Logo na sequência, apareceu o ônibus com o time do Atlético-MG. Uma chuva de garrafas e foguetes foi jogada pra cima do veículo. Uma das janelas chegou a ser quebrada, mas ninguém se feriu.
Arena virou um Caldeirão
Dentro da Arena da Baixada, a festa foi completa. Quando as luzes do estádio se apagaram antes da entrada das equipes, os torcedores rubro-negros fizeram um grande espetáculo com as lanternas de seus celulares.
Na sequência, com a entrada dos atletas, a festa ficou ainda mais bonita, com o mosaico preparado pela torcida atleticana: "Vamos ó meu Furacão!", eram os dizeres.
Com a bola rolando, o apoio seguiu a todo vapor. Em cada bola roubada pela defesa ou chegada no ataque, eram gritos a favor do Furacão. Quando Pedro Rocha colocou a bola na rede, a torcida foi ao delírio. Mas, logo depois, veio a decepção com o gol anulado pelo VAR.
Balde d'água fria na torcida do Athetico
Aos 25 minutos, com o gol feito por Keno, um "balde d'água fria" foi jogado contra a torcida do Athletico. Mesmo assim, o grito de apoio não parou. Embalado pela torcida Os Fanáticos, todo torcedor fez o que pode para empurrar o Furacão.
Mas, o time em campo não correspondia. Quando Léo Cittadini dividiu com Júnior Alonso na área mineira, o torcedor pediu a penalidade e o árbitro Anderson Daronco mandou o jogo seguir, deixando o Caldeirão na bronca. Ao fim do primeiro tempo, a torcida gritou "vergonha" contra o trio de arbitragem.
Torcedor empurrou o Athletico mesmo com derrota
Com o início do segundo tempo, a torcida seguiu entoando gritos de apoio ao time. Vinícius Mingotti foi o responsável por fazer o torcedor gritar gol na etapa final. Mas, novamente, o tento foi anulado pela arbitragem, que marcou impedimento, deixando novamente a galera na bronca. Alguns torcedores arremessaram objetos, como tênis e copos, ao gramado.
A cada lance em que os atletas não conseguiam uma melhor jogada, a torcida apoiava o time. A exceção foi quando o lateral-direito Marcinho foi substituído. Muitos torcedores vaiaram o atleta, que acabou falhando na origem do primeiro gol do Galo.
Por volta dos 20 minutos, enquanto o Atlético-MG pressionava, a torcida do Furacão seguia cantando, mostrando total apoio ao grupo, mesmo com a grande vantagem dos adversários.
Foi aí que Hulk deu números finais ao jogo, aos 30, e pra quem imaginava que seria uma frustração para o torcedor rubro-negro, se enganou, já que a Arena da Baixada virou um caldeirão. O apoio foi ainda maior, mostrando que a torcida do Furacão é um "terror e nunca para de cantar".
Quando Jáderson fez o gol de honra, a Arena explodiu. Gol que não fez diferença no placar, mas pulsou o caldeirão ainda mais forte.
Após o apito final, mesmo com a derrota, a torcida seguiu no estádio aplaudindo o time e cantando, comemorando muito a temporada.
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Profissional na área de Comunicação/Jornalismo há 16 anos - sendo 14 na empresa Editora O Estado do Paraná (GRPCOM), com experiência na produção e edição de mídias impressas e digitais. Iniciei como estagiário na Editora O Estado ...
