Athletico: Felipão nunca foi eliminado antes das quartas da Libertadores
O Athletico inicia diante do Libertad, do Paraguai, nesta terça-feira (28), às 21h30, na Arena da Baixada, mais uma tentativa de ultrapassar a "barreira" das oitavas de final da Libertadores.
Até aqui, o Furacão já disputou oito edições do torneio continental - contando a atual -. Só em uma única vez, em 2005, passou das oitavas, inclusive chegando à decisão daquele ano. Em quatro oportunidades (2000, 2017, 2019 e 2020) parou justamente nas oitavas, com outras duas (2002 e 2014) caindo ainda na fase de grupos.
Para avançar na competição, o Rubro-Negro tem um trunfo no banco de reservas, o técnico Felipão, que nunca foi eliminado antes das quartas de final.
Scolari disputou, ao longo da carreira, sete Libertadores, tendo como piores campanhas as quartas de finais em 2001, pelo Cruzeiro, e 2019, no Palmeiras.
Nas outras cinco edições chegou a duas semifinais (1996 com o Grêmio e 2019 com o Palmeiras) e três finais, sendo campeão em 1995, com o Grêmio, e 1999 com o Palmeiras, e vice em 2000, novamente com o time paulista.
+ Confira a tabela completa da Libertadores
Com exceção de 2018, quando chegou ao Alviverde paulista com a Libertadores já no mata-mata, e 1996, quando o atual campeão já entrava nas oitavas, o treinador sempre disputou toda a competição. No Athletico, fez os dois últimos jogos da fase de grupos, garantindo a classificação.
No total, já contando estas partidas no Furacão, Felipão disputou 76 partidas pelo torneio continental, com 44 vitórias, 16 empates e 17 derrotas, um total de 64,9% de aproveitamento.
Felipão quase sempre se classificou nas oitavas da Libertadores com folgas
Além de nunca ter caído nas oitavas de final, os times de Luiz Felipe Scolari não costumam sofrer para se classificar nesta fase.
Em 14 jogos, foram nove vitórias, três empates e só duas derrotas, com 71,4% de aproveitamento. Por duas oportunidades, em 1995 e 2001, se classificou com duas vitórias. Em 2000 foi o ano com mais sufoco.
Na ocasião, pelo Palmeiras, contra o Peñarol, do Uruguai, perdeu fora de casa por 2 a 0 e ganhou em casa por 3 a 1, levando a melhor nas penalidades por 3 a 2.
Já na única vez em que fez o primeiro jogo como mandante - mesma situação em que passará pelo Furacão agora -, conseguiu a vaga sem muitas dificuldades.
Em 1999, também pelo Palmeiras, encarou o Vasco, então campeão da Libertadores. Após empatar em 1 a 1 em São Paulo, foi até São Januário e venceu por 4 a 2.