Esquenta Atletiba: o que mudou em Athletico e Coritiba desde o primeiro turno?
Quase 150 dias depois da virada eletrizante do Athletico sobre o Coritiba no primeiro turno do Brasileirão, os rivais se enfrentam novamente neste domingo (1º), às 16h, no Couto Pereira.
De lá pra cá, o cenário da dupla Atletiba mudou drasticamente na temporada, mas enquanto o Furacão segue brigando pelas primeiras colocações da Série A, o Coxa está afundado na lanterna, com mínima perspectiva de melhora.
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Depois da vitória nos acréscimos na Ligga Arena, com gol de Canobbio aos 52 minutos, o time atleticano assumiu a quinta colocação do Campeonato Brasileiro, com 12 pontos – atualmente é o sexto colocado, com 40.
Dias antes do clássico, o Rubro-Negro havia acabado de assumir a liderança do grupo G da Libertadores, depois de vencer o Libertad fora de casa. Naquele mês, ainda eliminaria o Botafogo da Copa do Brasil e avançaria às quartas de final.
As duas competições, contudo, hoje fazem parte do passado atleticano após as eliminações para Bolívar e Flamengo.
O Coxa, por outro lado, só agravou sua situação desde o clássico. O revés no Atletiba representou o 12º jogo sem triunfo na temporada, sequência se estendeu por mais seis partidas, decretando maior jejum do clube em 113 anos de história.
Naquele 14 de maio, o Alviverde era o vice-lanterna do campeonato, com apenas dois pontos – atualmente soma 14.
Dupla Atletiba mudou o comando técnico
Os técnicos também mudaram. No primeiro turno, o Rubro-Negro era comandado por Paulo Turra e tinha Luiz Felipe Scolari como diretor de futebol. Do lado coxa-branca, Antônio Carlos Zago era o treinador da equipe.
Em junho, Zago foi demitido depois de uma goleada para o Grêmio, enquanto Scolari assumiu o Atlético-MG, derrubando Paulo Turra por tabela. Como interinos, Thiago Kosloski assumiu o Alviverde e Wesley Carvalho o Furacão.
O primeiro foi efetivado, em julho, quando conseguiu emendar quatro partidas sem derrota. O segundo, por outro lado, ainda segue como o status de interino.
Partida no primeiro turno foi eletrizante
Com a presença das duas torcidas, o clássico foi palco de uma virada histórica. O Coxa vencia por 2 a 1 até os 45 minutos do segundo tempo, com gols de Marcelino Moreno e Robson – o atacante Pablo anotou para os donos da casa.
Mas o Furacão não desistiu e buscou o empate com Willian Bigode. No último minuto, Canobbio virou ao receber passe de Erick e manteve a escrita de 23 anos sem perder um Atletiba pelo Brasileirão na Arena.
Como chegam?
O Coritiba chega à competição em uma sequência difícil. O time perdeu as últimas sete partidas e está mergulhado na última posição, com 14 pontos. Também tem a pior defesa do campeonato, com 51 gols sofridos. Antes do reencontro, o Alviverde ainda joga contra o São Paulo, na quarta-feira (27), em partida atrasada da 22ª rodada.
Apesar da eliminações precoces na Libertadores e na Copa do Brasil, quebrando a expectativa da torcida, o Furacão chega ao clássico sem perder há 10 partidas, com cinco vitórias e cinco empates no período, brigando pelo G4 e, consequentemente, uma vaga na Libertadores de 2024.