A quinta derrota na temporada – a primeira de virada – causou incômodo nos jogadores do Athletico por um motivo em especial: o comportamento bastante defensivo da equipe contra o Atlético-MG, principalmente após abrir a vantagem com Alex Santana no início do segundo tempo.
“Nossa equipe marcou mais do que normalmente marca. Quando estava com a bola, a gente deu muitos chutões pra frente”, exemplificou o atacante Pablo, citando a pressão do Galo no Mineirão.
“E depois que fizemos o gol, a gente recua? E quando recua contra uma equipe desse nível, eles vão ter mais possibilidade de fazer gol. Isso que a gente não pode deixar acontecer, recuar, voltar todo mundo para trás”, completou o camisa 92.
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Os números do confronto mostram como o Furacão não fez questão de ficar com a bola. Os donos da casa tiveram o controle por 72% do tempo contra 28% dos rubro-negros.
Foram oito escanteio para o Atlético-MG e nenhum para os paranaenses, que finalizaram cinco vezes ao todo – 11 a menos do que os adversários.
Outra estatística chama a atenção foi o índice de acerto de passes. O nível foi baixíssimo, apenas 52% (152 de 235).
Para o zagueiro Thiago Heleno, o Athletico precisava impor mais seu jogo ao invés de apenas reagir. “O time adapta-se muito à formação da outra equipe. Poderíamos ter um pouco mais de solidez para jogar, marcar, fazer com que as outras equipes se preocupem mais com a gente do que nós nos preocuparmos mais com os outros”, apontou.