Correria

Com pouco tempo, Carille admite ter usado ideias de Valentim e elogia grupo do Athletico

Fábio Carille, técnico do Athletico

Carille estreou no comando do Furacão.

Em pouco mais de 24 horas, o técnico Fábio Carille chegou a Curitiba, assinou com o Athletico, comandou um único treinamento e já foi para o banco na vitória por 1 a 0 sobre o The Strongest, da Bolívia, pela segunda rodada da Libertadores.

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Uma correria que o próprio treinador tentou explicar na entrevista coletiva após a partida e explicou como foi esse período até para escalar a equipe.

“Tudo começou na terça-feira mesmo e a definição foi quarta, quando cheguei no CT. Foi tudo muito corrido, mas desde o início, quando a possibilidade de vir para o Athletico, pela grandeza que é, o que estão almejando, eu vi que tinha que participar um pouco disso. Conheço a maioria das pessoas aqui, principalmente o Bruno Lazaroni, com quem fiz os cursos da CBF, e o Maurício (Souza), que enfrentei quando ele estava no Flamengo e isso foi importante para entender a característica dos jogadores e colocar a cara o quanto antes. Eu prefiro assim, já sentir o clima”, disse ele.

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Diante de tão pouco tempo para passar suas ideias, Carille admitiu que manteve alguns conceitos de seu antecessor, Alberto Valentim, e que para este duelo o mais importante era recuperar a moral do grupo, que vinha de uma goleada por 4 a 0 sofrida para o São Paulo.

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“Muito do que o Alberto fez (continuou). Não adianta chegar e falar que fui eu. Mas é preciso trazer confiança para os jogadores, não é fácil vir de um 4 a 0. Então era preciso dar confiança para o pessoal ali atrás, muito da ideia do Alberto, mas procuramos passar confiança para os jogadores”, explicou.

Carille sabe que precisará de tempo para implementar sua forma de trabalhar.

Terans elogia Carille e confia que tempo irá melhorar o time

Autor do gol da vitória, o meia Terans ressaltou que, apesar de ter sido um único treinamento, o elenco já conseguiu absorver as ideias de Carille.

“Tivemos muito pouco tempo de trabalho, mas o conceito do Carille foi muito claro e sabíamos o que fazer dentro de campo. No primeiro tempo foi mais travado, mas no segundo tempo, depois do gol, foi muito mais fácil e podíamos até fazer mais gols. Todo trabalho precisa de tempo e vamos entender melhor o que quer o treinador”, afirmou o uruguaio.

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O próximo compromisso do Furacão é no domingo (17), quando enfrenta o Atlético-MG, às 18h, na Arena da Baixada, pelo Brasileirão. Na sequência, encara o Tocantinópolis, quarta-feira (20), fora de casa, pela Copa do Brasil.

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