Libertadores

Athletico perde de virada do Bolívar na altitude e sai em desvantagem nas oitavas

Bolívar comemora gol contra o Athletico em La Paz

O Athletico largou com derrota no mata-mata da Libertadores. Nesta terça-feira (1º), o Rubro Negro perdeu para o Bolívar, por 3 a 1, de virada, no Estádio Hernando Siles, em La Paz, pelo jogo de ida das oitavas de final. Erick abriu o placar, mas Ronnie Fernández (duas vezes) e Bejarano decretaram a vitória boliviana.

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Com o resultado na Bolívia, o Furacão terá que vencer por três ou mais gols de diferença se quiser ficar com a vaga nas quartas de final. Se vencer por dois gols, leva a decisão para os pênaltis.

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O jogo da volta será na próxima terça-feira (8), no mesmo horário, na Ligga Arena. O vencedor enfrenta nas quartas de final quem passar de River Plate x Internacional – na Argentina, o River venceu o Colorado por 2 a 1, de virada.

Pelo Brasileirão, a equipe volta a campo contra o Santos, no próximo sábado (5), na Vila Belmiro, pela 18ª rodada da competição.

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Veja os melhores momentos da partida:

O jogo

O primeiro tempo foi agitado no Hernando Siles. O Athletico abriu o placar logo no começo, aos 9 minutos, quando Vitor Roque fez bonita jogada pela ponta direita, fintou a marcação e Erick apareceu na área para finalizar na rede. Mas a alegria durou pouco. Logo após Vitor Roque perder o que seria o segundo gol atleticano, o Bolívar partiu em contra-ataque, a zaga deu bobeira e
Ronnie Fernández tocou na saída de Bento, deixando tudo igual na Bolívia.

Com dificuldades defensivas, o Athletico viu os mandantes chegarem de novo com perigo aos 23, obrigando Bento a fazer o primeiro milagre do jogo, defendendo uma cabeçada de Ronnie Fernández. Os erros persistiram, e o Athletico, em pane e desarrumado, acabou tomando o segundo. Aos 26, o Bolívar chegou à virada com Bejarano, em chute forte pela direita, após falhas de Canobbio e Esquivel.

Para o segundo tempo, Wesley Carvalho sacou Thiago Andrade, que fez péssima etapa inicial, e promoveu a estreia do zagueiro Cacá, um dos reforços da janela de transferências. Mais tarde, tirou Vitor Roque, cansado, para a entrada de Pablo no ataque. A pressão do Bolívar continuou e Justiniano quase marcou o terceiro aos 15, com Justiniano acertando o travessão. O Athletico pediu um pênalti em seguida, quando Zé Ivaldo disputou no alto e pediu pênalti por toque na mão de Bentaberry. Mas quem balançou a rede mais uma vez foi o camisa 9: Ronnie Fernández aproveitou o lançamento e cabeceou para ampliar o placar com o terceiro dos Celestes.

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O melhor

Erick. Bem posicionado, o volante foi o autor do único gol do Athletico em la Paz, logo no começo da partida, após jogada de Vitor Roque.

Erick marcou o gol do Athletico contra o Bolívar

O pior

Kaique Rocha. O zagueiro errou o tempo de bola e falhou no primeiro gol do Bolívar, entregando para Ronnie Fernandez empatar o jogo. “Menções honrosas” ao atacante Thiago Andrade, completamente nulo no primeiro tempo – foi sacado no intervalo, e ao lateral-esquerdo argentino Lucas Esquivel.

Curiosidade

O Athletico segue sem vencer em La Paz. Em 2002, empatou em 5 a 5 com o Bolívar, e perdeu duas vezes para o The Strongest (2 a 1 em 2014 e 5 a 0 em 2022). Entre Libertadores e Sul-Americana, agora são apenas duas vitórias, dois empates e oito derrotas em 12 jogos.

Ficha técnica

LIBERTADORES
Oitavas de final – Jogo de Ida

Bolívar 3×1 Athletico

Bolívar: Lampe; Bentaberry; Ferreyra, Sagredo, Bejarano (Villarroel); Villamil, Justiniano e Pato Rodríguez (Uzeda); Bruno Sávio, Da Costa (Algarañaz) e Ronnie Fernández.
Técnico: Beñat San José.

Athletico: Bento; Khellven (Madson), Zé Ivaldo, Kaique Rocha e Esquivel; Erick, Fernandinho (Hugo Moura) e Vidal (Vitor Bueno); Thiago Andrade (Cacá), Canobbio e Vitor Roque (Pablo).
Técnico: Wesley Carvalho (interino).

Local: Estádio Hernando Siles, em La Paz.
Gols: Erick (A) a 9′, Ronnie Fernández a 12 (B) e Bejarano (B) a 26′ do 1ºT; Ronnie Fernández (B) a 30′ do 2ºT.
Cartões amarelos: Villamil.
Árbitro: Guillhermo Guerrero (EQU).
Assistentes: Byron Romero (EQU) e Christian Lescano (EQU).
VAR: Carlos Orbe (EQU).

Premiação da Libertadores

Quartas de final: US$ 1,7 milhão (R$ 8,9 milhões)
Semifinal: US$ 2,3 milhões (R$ 12,1 milhões)
Vice-campeão: US$ 7 milhões (R$ 36,7 milhões)
Campeão: US$ 18 milhões (R$ 94,5 milhões).

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