Sem licenças, bets são as maiores patrocinadoras da história de Athletico e Coritiba
Duas grandes empresas do setor de apostas esportivas, Esportes da Sorte e Reals, estão entre as que não poderão mais operar no Brasil, de acordo com a regulamentação recente do Governo Federal. Essas empresas, que atualmente patrocinam Athletico e Coritiba, respectivamente, firmaram acordos milionários de patrocínio, que agora podem estar em risco devido à decisão governamental.
A Esportes da Sorte, que patrocina o Furacão desde março de 2023, assinou um contrato de três anos com o clube. Os valores do acordo são estimados entre R$ 16 milhões e R$ 17 milhões por ano, tornando-se uma das maiores parcerias comerciais da história do clube.
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A Reals, por sua vez, firmou um acordo com o Coxa no início de 2024, com duração até o final deste ano. Embora o clube não tenha divulgado os valores oficialmente, foi mencionado que este seria o maior patrocínio da história do Verdão.
A decisão de impedir a operação dessas empresas no Brasil pode ter sérias implicações para os clubes, que dependem desses recursos para financiar parte de suas operações. Patrocínios de casas de apostas se tornaram uma importante fonte de receita para diversos clubes de futebol no país.
Além de Athletico e Coritiba, outros clubes que possuem patrocínios com bets barradas podem ser afetados. São os casos abaixo:
Quais bets não estão aptas?
Série A
- Athletico: Esportes da Sorte - patrocinadora master
- Bahia: Esportes da Sorte - patrocinadora master
- Corinthians: Esportes da Sorte - patrocinadora master
- Grêmio: Esportes da Sorte - patrocinadora peito
- Juventude: Stake - patrocinadora master
Série B
- Amazonas: Reals - patrocinadora master
- Ceará: Esportes da Sorte - patrocinadora master
- Coritiba: Reals - patrocinadora master
- Guarani: Dafabet - patrocinadora master
- Sport: Betvip - patrocinadora master
O que dizem as bets?
Esportes da Sorte e Reals ainda não se manifestaram oficialmente sobre a situação, mas, de acordo com o portal UOL, ambas as empresas já procuraram o Governo Federal para buscar esclarecimentos sobre os motivos que as levaram a ficar fora da lista de plataformas autorizadas a operar no Brasil. O setor de apostas esportivas no país foi regulamentado recentemente, com o objetivo de controlar a atuação das empresas, assegurar que elas cumpram as obrigações fiscais e prevenir irregularidades no mercado.
O caso ainda está em desenvolvimento e novas informações devem surgir conforme o Governo Federal e as empresas de apostas envolvidas continuem suas negociações.
Procurados pela reportagem, os clubes irão aguardar o desenrolar dos fatos para se pronunciarem oficialmente.