Briga no Atletiba

Atletiba: Jogadores de Athletico e Coritiba ficam em silêncio em depoimento à Demafe

Confusão do Atletiba virou caso de polícia

Os oito jogadores do Athletico e Coritiba envolvidos na briga generalizada do último Atletiba permaneceram em silêncio durante depoimento nesta segunda-feira (13), na Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe), em Curitiba.

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Os atletas foram indiciados por participação em rixa, artigo 137 do Código Penal – os atleticanos (Pedro Henrique, Thiago Heleno, Christian, Pedrinho e David Terans) compareceram à delegacia pela manhã, enquanto os coxas-brancas (Alef Manga, Márcio e Fabrício Daniel) foram ao local à tarde.

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“Reservaram-se ao direito de falar só em juízo. Mas vieram os jogadores, de boa, tudo tranquilo. Os jogadores do Coritiba vão comparecer à tarde, nós encerraremos nosso procedimento com um relatório e encaminharemos para o Juizado Especial. Já está marcada a audiência em maio”, explicou o delegado Luiz Carlos Oliveira ao UmDois Esportes, antes da presenças dos jogadores do Coxa na delegacia. A data da audiência preliminar é 30 de maio.

Escritório representa Athletico e Coritiba no caso do Atletiba

No sábado (11), o escritório Dotti Advogados, que atua no interesse tanto de Furacão quanto de Coxa no caso, entrou com habeas corpus pedindo liminar para impedir as audiências. O pedido, contudo, foi negado pelo Juizado Especial Cível no domingo (12).

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“Agora o habeas corpus vai seguir seu trâmite normal. O Ministério Público vai se manifestar e o juiz competente, que é o juiz do Juizado Especial, vai decidir se vai manter o processo ou não”, diz o advogado Alexandre Knopfholz. Não há prazo legal para a decisão.

A defesa dos jogadores é baseada em dois pontos principais: de que o caso não pode ser tratado como rixa, pois a autoria é facilmente identificável, e que ele deveria ser tratado dentro da Justiça Desportiva, como prevê a Constituição. A procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), aliás, deve formalizar a denúncia ainda nesta segunda.

Os atletas, caso condenados na Justiça Comum, poderiam receber pena de 15 dias a dois meses de reclusão, ou multa. Desta forma, perderiam seu réu primário.

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Relembre a confusão no Atletiba da Arena da Baixada

No clássico de 5 de fevereiro, na Arena da Baixada, o árbitro José Mendonça da Silva Júnior precisou recorrer às imagens da transmissão do jogo para punir os envolvidos na confusão generalizada que tomou conta do gramado.

Como o Campeonato Paranaense não utiliza o recurso do VAR, as oito expulsões de jogadores foram registradas na súmula após Mendonça e a equipe de arbitragem analisarem as imagens da TV depois do apito final.

A pancadaria começou nos acréscimos do segundo tempo, quando o duelo estava empatado por 1 a 1, com um desentendimento entre Marcio Silva e Terans, que trocaram empurrões.

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