A disputa jurídica entre Athletico e sócios do clube que querem assistir in loco à partida contra o Peñarol, nesta quinta-feira (30), na Arena da Baixada, ganhou um novo capítulo na véspera da semifinal da Copa Sul-Americana.
Após o juiz Fábio Luís Machado, da 5ª Vara Cível de Curitiba, liberar somente a entrada de seis torcedores no estádio, a Justiça negou pedidos de outros associados que tentaram se habilitar no mesmo processo judicial como “terceiros interessados”. Por outro lado, novas ações ainda podem garantir a presença de mais alguns torcedores no duelo decisivo da Sula.
A Prefeitura de Curitiba autorizou a presença de cinco mil pessoas na Arena, cumprindo todos os protocolos de saúde relacionados ao Covid-19, mas a diretoria do Furacão decidiu não abrir os portões. A justificativa é o custo da abertura do estádio para poucas pessoas e o prejuízo que isso acarretaria ao clube.
O grupo de torcedores que tomou a iniciativa da ação judicial, apesar de não concordar com a decisão liminar, já que o pedido visava liberação de todos os sócios, confirmou que estará na Arena por motivos jurídicos. Segundo eles, a ausência comprometeria o objeto da ação e a tutela concedida, pensando na continuidade do processo.
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O Athletico, contudo, ainda tenta cassar a decisão provisória na Justiça e o suspense pode se estender até momentos antes do início da partida.
No jogo de ida, disputado na última quinta-feira (23), no Estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu, o Furacão venceu por 2 a 1 diante de 16 mil torcedores uruguaios, após acordo realizado com as autoridades uruguaias. Na outra semifinal, o Red Bull Bragantino e Libertad, do Paraguai, também optaram em abrir suas praças.