Athletico x Fluminense: duelo tem histórico equilibrado, jogos marcantes e ídolos em comum
Athletico e Fluminense se enfrentam neste domingo (27), às 18h30, na Ligga Arena, pela 21ª rodada do Brasileirão. O duelo tem rivalidade marcante com histórico equilibrado, jogos marcantes e ídolos em comum.
Em 58 jogos, são 26 vitórias do Furacão, 10 empates e 22 vitórias do Flu desde 1968. Nos últimos três confrontos em Curitiba, foram três 1 a 0, sendo duas vitórias do Fluminense e uma do Athletico.
O duelo desta rodada é direto pelo G4. O Tricolor carioca está na quarta posição, com 34 pontos, enquanto que os paranaenses ocupam a sexta colocação, com 32 pontos. A partida também marca um novo reencontro com o técnico Fernando Diniz, que comandou o Furacão em 2018.
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Duelos marcantes entre Athletico x Fluminense
Fluminense 2x3 Athletico - Brasileirão de 1996
A partida mais lembrada entre Athletico x Fluminense pelos torcedores, com certeza, é a da briga generalizada nas Laranjeiras, na reta final do Campeonato Brasileiro de 1996, que levou o goleiro Ricardo Pinto ao hospital. O time carioca brigava contra o rebaixamento, o Furacão acabou vencendo por 3 a 2 e subiu à liderança.
Após o apito final, o goleiro do Furacão, que havia defendido o Flu por nove anos, teria comemorado de forma efusiva e despertado a ira da torcida adversária, que invadiu o gramado e iniciou a confusão. Ricardo Pinto foi agredido com uma barra de ferro na cabeça, levou pontos no hospital e teve que ficar três meses afastado dos gramados.
Athletico 3x2 Fluminense - semifinal do Brasileirão de 2001
Outro 3 a 2 que está na memória dos atleticanos. Muitos torcedores consideram aquele duelo o mais emocionante da campanha do título - e talvez da história do clube. O ídolo Alex Mineiro brilhou naquela tarde de 9 de dezembro com o hat-trick - Magno Alves marcou os dois gols do Flu. Aquela semifinal credenciou ainda mais o Furacão em busca da taça do Campeonato Brasileiro.
Duas vitórias do Athletico por 2 a 0 - semifinais da Sul-Americana 2018
O Furacão conseguiu duas vitórias por 2 a 0 que o levaram à decisão da Sul-Americana 2018. Em um jogo eletrizante na Arena, Renan Lodi e Rony marcaram os gols da vitória que deixaram o Furacão tranquilo para a volta no Maracanã. No Rio de Janeiro, com apenas quatro minutos, Nikão abriu o placar. O segundo gol veio com Bruno Guimarães na etapa final. O Athletico chegava a mais uma final ao passar pelos cariocas nas semifinais - e novamente ficaria com o título da competição.
Fluminense 1x0 Athletico - Final da Primeira Liga
Outro capítulo importante da rivalidade entre os clubes é a final da Primeira Liga, desta vez com resultado favorável ao Flu. Em Juiz de Fora, com um gol de Marcos Junior, os cariocas conquistaram o título da extinta Primeira Liga de 2016 - que teve apenas mais uma edição em 2017, vencida pelo Londrina.
Ídolos em comum
Três nomes fizeram sucesso e estão marcados na história de Athletico e Fluminense: Washington e Assis, o 'Casal 20' (apelido em alusão ao seriado de TV da década de 1980) e Washington "Coração Valente" (apelido que ganhou depois de ser apoiado pelo Furacão no tratamento de um problema cardíaco).
A dupla Casal 20 formou um avassalador ataque atleticano na década de 80 e foi campeã paranaense em 82, quebrando um jejum de 12 anos sem taças. Os dois parceiros, em campo e na vida, se transferiram ao Flu 1983 e, em quatro temporadas, conquistaram três Campeonatos Cariocas (1983, 1984 e 1985) e um Brasileiro (1984).
A conexão entre eles aconteceu também em seus falecimentos em Curitiba. Em menos de dois meses, em 2014, Washington morreu, aos 54 anos, e Assis, aos 61. Ambos estão eternizados em um busto nas Laranjeiras, sede do Fluminense.
Washington "Coração Valente" é outro jogador que está na histórias dos dois times. Ele fez parte do elenco vice-campeão do Brasileirão de 2004, sendo o artilheiro da competição 34 gols. Alguns torcedores, no entanto, acreditam que ele nunca deu o valor devido ao Furacão, que o ajudou na batalha contra o problema no coração durante mais de um ano.
No Flu, o atacante fez história em 2008, quando ajudou o time a ser vice-campeão da Libertadores e novamente terminou como artilheiro do Brasileirão, mas com 21 gols. Já em 2010, foi campeão brasileiro com a equipe.
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Formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Gestão, Comunicação e Marketing no Esporte pela Uninter. Desde 2017, atua na área de esportes como repórter da Gazeta do Povo e agora do UmDois Esportes, participando das cobertu...
