Os próximos jogos do Athletico serão fundamentais para a diretoria definir a velocidade da contratação de um novo técnico.
O desempenho da equipe contra o Vitória, fora de casa, neste domingo (30), às 18h30, em Salvador, e a partida contra o São Paulo na quarta-feira (3), às 21h30, em Curitiba, vão determinar a urgência de um novo comandante.
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Com o momento de baixa, o Furacão mira os grandes duelos da temporada. Por exemplo, o Athletico terá os embates contra o Cerro Porteño, pelos playoffs da Sula, na segunda metade de julho. Ou seja, qualquer profissional que chegue ao clube na próxima semana terá cerca de 15 dias de trabalho para a grande decisão da temporada do Rubro-Negro.
Espera por Fernando Diniz
Desde a saída de Cuca, no início desta semana, a expectativa foi pelo retorno de Fernando Diniz. Demitido no Fluminense, o treinador se manifestou dizendo querer tirar um descanso após o trabalho que durou mais de dois anos.
A aposta do Furacão era na excelente relação entre o técnico e o presidente Mario Celso Petraglia. No entanto, isso não parece ser suficiente para convencer o treinador, que se mostrou bastante abalado pelo fim da trajetória no Tricolor carioca.
Apesar de ter deixado uma imagem ruim com os resultados em 2018, o momento é outro para a chegada de Diniz ao CT do Caju. Nesses seis anos, o treinador conquistou títulos (Carioca e Libertadores) e chegou à seleção brasileira. Nesse contexto, diminuiu a rejeição de Diniz entre os rubro-negros que existia anteriormente.
Como em 2023, Athletico dá espaço para auxiliar
Atual técnico da equipe, Juca Antonello conta com o respaldo dos principais líderes do grupo, como o zagueiro Thiago Heleno e o volante Fernandinho, que chegou a pedir calma ao clube para escolher um novo técnico.
Ambos elogiaram e deram confiança para Antonello, que foi promovido, no ano passado, após ser o técnico sub-20 do Furacão. Antes de alcançar o atual posto, ele esteve auxiliando Wesley Carvalho e de Juan Carlos Osorio.
Até certo ponto, pode-se comparar o ‘período de testes' para Antonello com Carvalho, que comandou a equipe por 33 jogos no ano passado.
Escolhido para substituir Luiz Felipe Scolari e Paulo Turra, Wesley Carvalho fez o rendimento do time crescer no início do trabalho e ganhou fôlego.
No entanto, ao contrário da última temporada, a diretoria rubro-negra vê a pressão aumentar devido ao centenário do Furacão. A exigência, interna e também da torcida, aumentou para que o Furacão possa ter possibilidades reais de disputar os títulos da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana.