O Athletico saiu na bronca com a arbitragem após empatar com o Santos, em 1 a 1, neste sábado (5), pela 18ª rodada do Brasileirão. O Furacão vencia até os acréscimos e estava com o jogo controlado, até um pênalti ser assinalado com o auxílio do VAR.
Em um lance de perigo dentro da área, a bola resvalou no braço de Thiago Heleno. No primeiro momento, o árbitro André Luiz Policarpo Bento (MG) não marcou a penalidade. Mas o VAR, comandado por Emerson de Almeida Ferreira (MG), interviu na jogada.
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O atacante Pablo, autor do gol atleticano, saiu de campo indignado. “Lamentável algumas coisas que acontecem no futebol. O Thiago Heleno não tem como tirar o braço e o juiz me marca um pênalti desse. É um lance muito rápido. Na televisão você vê um pouco mais parado no VAR, e quando chega na ação é muito rápido. Não tem como o cara tirar o braço”, reclamou, em entrevista ao Premiere.
O técnico interino Wesley Carvalho também se mostrou incomodado com o lance. “Um pênalti marcado pelo VAR, lamentavelmente, não nos deixa felizes. Temos que respeitar, mas não sou eu a pessoa certa para cobrar as decisões do VAR. Vou deixar essa parte para as pessoas competentes”, afirmou.
O treinador também explicou sobre as opções e alterações no jogo. Com um time misto, ele afirmou que as escolhas foram influenciadas pelo confronto da próxima terça-feira (8), diante do Bolívar, pelo jogo de volta das oitavas de final da Libertadores. O Athletico perdeu na ida por 3 a 1 e precisa de três gols para avançar no torneio continental.
“Esse jogo fez parte da estratégia de terça-feira. Estamos com vários jogadores machucados, traçamos a estratégia de colocar o Fernandinho apenas no primeiro tempo. Acho que fizemos um bom jogo, diante do que tínhamos em campo. Infelizmente, no finalzinho levamos um gol e ficou um empate com sabor de derrota”, disse Carvalho.
Contra o Santos, o Furacão mantém um tabu histórico de nunca ter vencido o clube paulista na Vila Belmiro, em jogos do Campeonato Brasileiro. Em 27 partidas, são 21 derrotas e seis empates.