"Maior vexame", decreta Thiago Heleno sobre queda do Athletico
O zagueiro Thiago Heleno, um dos principais ídolos do Athletico, desabafou após o rebaixamento para a Série B do Brasileirão no ano do centenário do clube. O jogador de 36 anos, há nove temporadas no CT do Caju, pediu desculpas à torcida e apontou que a esta queda é o "maior vexame".
"Maior vexame, ninguém quer um rebaixamento. A gente procura honrar muito a camisa do Athletico. É pedir desculpa ao torcedor. Quem ficar para o ano que vem, que faça um projeto legal e aceite o clube dispõe", disse em tom de despedida.
O Furacão entrou em campo dependendo das próprias forças para garantir a permanência. No entanto, o time perdeu para o Atlético-MG com gol sofrido no rebote da cobrança de pênalti.
Além disso, o Athletico ainda viu rivais na briga contra a degola ganharem. O Bragantino goleou o Criciúma, enquanto o Fluminense venceu o Palmeiras fora de casa. Mesmo assim, o zagueiro reforçou que o time não correspondeu.
"Era só ter vencido o jogo, onde não tinha torcida adversária e favorecia nosso lado. Mais uma vez, falta de muita peça", completou Thiago Heleno.
Thiago Heleno aponta erros do Athletico
Thiago Heleno não isentou ninguém pelo rebaixamento do Athletico. Ele lamentou os diversos gols sofridos nos finais dos jogos, que fez com que o Furacão fosse o time que mais perdesse pontos nos minutos finais dos confrontos.
Ainda segundo ele, todos os atletas e diretores são culpados e apontou problemas na relação entre as partes.
"Foi um ano muito estranho para todos nós. Diretoria, jogadores... Não teve muita sintonia e causou o que aconteceu hoje", revelou.
"Erro de todos os lados. Jogadores têm culpa, diretoria tem culpa. Treinadores que passaram têm culpa. Todos da imprensa paranaense acompanham de perto. Foram muitas trocas de treinadores", disse.
Há nove anos com a camisa rubro-negra, o zagueiro disse que a queda ainda deve causar uma reformulação grande. No entanto, disse que existem culpados que ainda não vieram à tona.
"Estou muitos anos no clube e com certeza é o pior fim de ano meu, desde que comecei. Agora é só ir para nossa família. Sei que esse rebaixamento ainda vai sobrar para algumas pessoas. Mas muitas vão sair ilesas pelo fato de não terem aparecido e não terem jogado. Muitas vezes alguns jogadores sem ter condição, no limite, para poder ajudar", disse.
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Formado pela PUCPR, trabalhou por dois anos nas editorias de Esportes e Cidades da Gazeta do Povo. Entre 2019 e 2024, atuou como repórter em diversas coberturas de Política pelo Paraná Portal, antigo parceiro do UOL. Desde 2021, p...
