De olho na Libertadores, Athletico treina de máscara para simular efeitos da altitude
Em preparação para a Libertadores, os jogadores do Athletico têm usado máscaras nos treinos para simular os efeitos da altitude.
O Furacão enfrentará o The Strongest na terça-feira (3), às 19h15, no Hernando Siles, em La Paz, pela quarta rodada da Libertadores. O estádio fica 3.600 metros acima do nível do mar.
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Titular na derrota por 1 a 0 para o América-MG, mas provável reserva diante do The Strongest, o meia Léo Cittadini comentou sobre a preparação da equipe e sobre os desafios da altitude.
"É bem diferente. Eu já tive a oportunidade de jogar lá mesmo pelo Santos. A gente tem treinado de máscaras para poder simular um pouco como vai ser essa questão da altitude, mas não tem que se lamentar. Tem que passar por cima disso e fazer um grande jogo lá", projetou o meia.
O duelo na Bolívia, inclusive, tem ares de decisão. O Athletico é o segundo colocado do Grupo B, com quatro pontos. O Libertad lidera com sete. Caracas e The Strongest têm dois pontos cada. Uma vitória, portanto, pode colocar o Furacão na liderança. Já uma derrota pode derrubá-lo para a lanterna.
"O calendário nosso não permite lamentações. A gente já vai treinar amanhã (domingo) e na segunda-feira. Mas dá, sim, para evoluir. Não sei o time que ele (Carille) vai armar, a gente sabe das dificuldades, mas tem que passar por cima de tudo isso".
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Após ter usado um time misto na derrota para o América-MG, o técnico Fábio Carille vai promover o retorno de titulares. Com isso, nomes como Abner, Bryan García, Vitinho, Canobbio e Marcelo devem voltar ao time.
"Independentemente do investimento que teve, a gente representa essa camisa e sempre procura fazer o nosso melhor. Está bem longe daquilo que a gente imaginava e projetava no início do campeonato, mas não tem tempo de se lamentar", completou Léo Cittadini.