Athletico negocia naming rights da Arena da Baixada com fundo de investimento
O Athletico tem negociação avançada para vender os naming rights da Arena da Baixada ao Bordeaux Fundo de Investimento, dono das empresas de telecomunicação Copel Telecom, Horizons Telecom e Sercomtel.
O negócio ainda não foi fechado, mas está bem encaminhado, segundo apurou o UmDois Esportes. As conversas têm evoluído significativamente desde o fim de outubro, quando a Copel Telecom acertou contrato de patrocínio com o clube – a marca da empresa estampa a camisa do time até o fim da temporada 2021. O Portal Tretis foi o primeiro veículo a noticiar as tratativas entre o Furacão e o fundo de investimento paulista.
Procurada pela reportagem, a Copel Telecom disse, via assessoria de imprensa, que não iria se manifestar sobre o tema.
Entre 2005 e 2008, o estádio atleticano foi chamado de Kyocera Arena, em acordo com a empresa japonesa Kyocera. Na época, o clube recebeu cerca de US$ 1 milhão por temporada, mas decidiu não renovar o contrato pois buscava valorização. Foi a primeira experiência de naming rights de um clube do Brasileirão.
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Arena Copel Telecom?
Caso o negócio se concretize, é certo que o estádio não será rebatizado como Arena Copel Telecom. Comprada pelo Bordeaux no ano passado, a empresa de telecomunicações precisa obrigatoriamente mudar de nome até janeiro de 2022.
A determinação está no edital de venda sob a justificativa de a marca Copel ser muito ligada ao Governo do Estado, o que poderia gerar confusão nos consumidores.
A Copel Telecom foi arrematada por R$ 2,395 bilhões em leilão em novembro de 2020. Contudo, o controle total da empresa passou ao fundo de investimento apenas no último mês de agosto.
O Bordeaux é comandado pelo investidor Nelson Tanure, nome forte do mercado de investimentos, e conta ainda com a consultoria do ex-ministro das Telecomunicações Hélio Costa, que esteve à frente da pasta entre 2005 e 2010, anos de governo Lula.
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