Athletico faz leilão de camisas, promove ação contra o racismo e torcida solta o verbo contra a Conmebol

O Athletico vai fazer o leilão das 23 camisas dos jogadores relacionados no jogo contra o Maringá, pelo jogo de volta da semifinal do Campeonato Paranaense.
A missão é arrecadar R$ 52 mil, necessários para levar 12 crianças e três adultos da Escola Furacão Social do bairro Tatuquara, região de vulnerabilidade social em Curitiba, ao Festival Unindo Valores, em Buenos Aires, em junho.
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Os itens vão ser autografados pelo elenco e terão lances iniciais de R$ 500 a partir do apito inicial do confronto até o dia 28 de março. O leilão acontece por meio da plataforma da Play For a Cause (playforacause.com.br), que faz parceria com o Athletico na iniciativa.
O valor arrecadado será destinado à FUNCAP, garantindo que os jovens atletas tenham a oportunidade de vivenciar o intercâmbio esportivo e cultural.
O Festival Unindo Valores acontece desde 2019, em uma parceria entre a FUNCAP e a Fundación River Plate.
O evento, que conta com a disputa de um torneio esportivo que premia a equipe com maior espírito esportivo ao longo do festival., reúne projetos sociais do Brasil, Argentina, Colômbia e demais países da América Latina. O objetivo de promover a integração cultural e reforçar a importância dos valores humanos e sociais.
"O festival será uma oportunidade incrível para os alunos da Escola Furacão Social Tatuquara vivenciarem na prática os princípios do esporte como respeito, cooperação, autonomia e inclusão. Essa experiência fortalece não apenas o aprendizado dentro de campo, mas também os valores para convivência que levarão para a vida", avaliou Rubens Neves, diretor executivo da Fundação Athletico Paranaense.

Cartão Antirracismo é levantado por árbitro e torcedores do Athletico
Além do leilão, o Athletico também promoveu uma ação no combate ao racismo. O clube distribuiu o Cartão Antirracismo, que será erguido pelo árbitro Lucas Paulo Torezin.
Nas arquibancadas, os torcedores responderam o gesto do juiz e também levantaram os cartões. A torcida também soltou o verbo contra a Conmebol, após declarações polêmicas do presidente da entidade, Alejandro Domínguez.
"Libertadores sem brasileiros é como Tarzan sem Chita", disse Domínguez.
O Furacão também pede que a torcida denuncie qualquer tipo de discriminação ou ato racista por meio do QR Code impresso no verso do cartão.
"Racismo é falta grave e criminosa. Expulsão imediata. O respeito é regra obrigatória. Contamos com você para amplificar essa mensagem e fortalecer a luta por um futebol mais justo e inclusivo", diz um trecho da mensagem do Athletico.
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