Tragédia no RS

Athletico muda de posição e apoia paralisação do Brasileirão; CBF cobra urgência

Petraglia, presidente do Athletico

O Athletico mudou de posição e passou a apoiar a paralisação do Campeonato Brasileiro devido ao estado de calamidade no Rio Grande do Sul devido às fortes chuvas no estado.

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A atitude representa uma mudança de postura do Furacão. Inicialmente, o presidente, Mario Celso Petraglia, havia colocado a estrutura rubro-negra à disposição das equipes gaúchas, mas rechaçado a possibilidade de parar a competição. “Nem pensar”, declarou.

+ Confira a tabela completa do Athletico no Brasileirão

Agora, o Athletico está solidário à solicitação dos clubes gaúchos para a paralisação. O CEO, Alexandre Leitão, já repassou o posicionamento à Liga Forte União (LFU), que decidirá em bloco. A LFU já se pronunciou durante a semana a favor da paralisação.

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CBF quer urgência de clubes sobre paralisação

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) solicitou aos presidentes de clubes de todas as séries que se manifestem, de forma expressa e em caráter de urgência, sobre a paralisação do Campeonato Brasileiro devido às fortes chuvas no Rio Grande do Sul.

A informação foi publicada pelo colunista do UOL Lei em Campo. A sugestão da paralisação foi feita pelo ministro dos Esportes, André Fufuca (PP-MA).

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Neste sábado (11), o presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, defendeu que deve haver a pausa do torneio após treino aberto para arrecadar donativos devido à tragédia.

Clubes gaúchos querem paralisação do Brasileirão

O pedido da paralisação já havia sido feito pelos clubes gaúchos. Na Série A, estão Internacional, Juventude e Grêmio. Na Série C, Caxias, São José e Ypiranga.

Na Série D, Avenida, Novo Hamburgo e Brasil de Pelotas. No Brasileiro Feminino, Grêmio e Inter. O desastre no Rio Grande do Sul, causado pelas fortes chuvas que atingem o estado desde o final de abril, já é uma das dez tragédias ambientais com o maior número de mortes do país.

Segundo o boletim divulgado pela Defesa Civil deste sábado (11), 136 mortes foram confirmadas e 125 pessoas estão desaparecidas.

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