Abrem-se as cortinas e começa a Série B para o futebol paranaense
Após muitos anos, com um ou mais representantes na Série A do Campeonato Brasileiro, o futebol paranaense recuou no tempo e no espaço, reduzindo-se a um grande ausente na principal vitrine da bola nacional.
Tudo porque os dirigentes do Athletico foram muito infelizes na composição do elenco no ano do centenário. Inconsequentes no troca-troca desenfreado de CEOs, dirigentes e treinadores e descuidados na importância histórica da temporada.
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A sucessão de equívocos e da falta de comando efetivo no futebol resultou nos fracassos na Copa do Brasil, Sul-Americana e, sobretudo, no Brasileirão.
A diretoria do Coritiba também cometeu pecadilhos em série, sem qualquer critério ou fundamento nas escolhas dos profissionais, para as mais diversas funções no futebol do clube. Mas o principal foi mesmo a escolha errada nas contratações de jogadores que determinou o baixo rendimento do time em todas as competições em que participou.
O Operário, dentro do seu orçamento e das suas pretensões, cumpriu campanha discreta na Série B, mas com a conquista do título paranaense deste ano promete entrar revigorado no sonho de participar da Primeira Divisão do futebol nacional no próximo ano.
Assim, abrem-se as cortinas e começa a Série B para o futebol paranaense no próximo final de semana.
Cada um tem a sua opinião a respeito das chances e das possibilidades do trio, mas prefiro aguardar as primeiras rodadas para promover uma avaliação e projetar as possibilidades de acesso dos nossos três representantes.
Primeiro, porque se o Fantasma já está definido e pronto para entrar em campo, a dupla Atletiba segue em fase de testes e experiencias por parte dos seus treinadores.
Mozart terá que, finalmente, escolher o chamado onze titular, parar de fazer mexe-mexe e tentar oferecer um mínimo de entrosamento para a equipe coxa-branca.
Barbieri, que sobreviveu ao fracasso dos 3 a 0 impostos pelo Maringá nas semifinais do
campeonato estadual, em plena Arena da Baixada, continua processando análises e avaliações. Tomara que, pelo menos, tenha a escalação principal em sua cabeça para evitar o desconforto de ser dispensado nas primeiras rodadas.
Carneiro & Mafuz #70
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...
